Da escova de dente aos pneus, passando pelo sapato e o filtro do cigarro, o plástico é um material onipresente em nossas vidas — e, considerando a forma como o consumimos, isso não é um bom sinal. A mais nova tentativa de reduzir sua presença em nosso cotidiano começa na próxima quarta-feira, quando os supermercados do estado do Rio, onde já havia um limite de duas sacolas plásticas gratuitas por cliente, não serão mais obrigados a oferecer nem isso.
Cerca de 6% do consumo global de combustível fóssil é destinado atualmente à fabricação de plástico, e este índice pode chegar a 20% até 2050, segundo a Agência Internacional de Energia. Trata-se, portanto, de um artigo que contribui para a emissão de gases estufa. Muitas vezes é descartado depois de ser usado apenas uma vez, sem passar por um processo de reciclagem. Sacolas de plástico são banidas em apenas sete estados do país. O Brasil serve de mau exemplo na área. É o quarto país com maior produção de plástico — 11,3 milhões de toneladas anuais, atrás apenas de EUA, China e Índia —, e do material, de acordo com levantamento da ONG WWF. A média mundial é de 9%. — Faltam políticas públicas eficientes para reciclagem e engajamento da sociedade. Muitas pessoas não separam os resíduos em suas casas — lamenta Glaucia Olivatto, pesquisadora do Departamento de Química e Meio Ambiente da USP. — O plástico não precisa ser totalmente eliminado. É usado com sucesso no setor hospitalar e na embalagem de alimentos, mas precisamos cobrar da indústria materiais cuja produção tenha baixo impacto ambiental.
O país também esteve entre os seis Estados-membros da ONU que, no ano passado, não assinaram um acordo global para limitar a produção de plástico de uso único, uma medida que poderia incentivar pesquisas científicas que desenvolveriam alternativas ao material, além de novas técnicas de reciclagem. A medida foi aprovada por 187 nações. Procurado pelo GLOBO, o Ministério do Meio Ambiente não justificou o veto brasileiro.
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Professor Associado D-3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Economia Regional, Território, Agricultura e Meio Ambiente do Paraíba do Sul – NEERTAM / UFRRJ. Professor desde de 2022 Programa de Pós-graduação stricto sensu, Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária (PPGCTIA) no Brasil (UFRRJ) . Está lotado no Departamento de de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – Instituto de Ciências Humanas e Sociais (DDAS – ICHS / UFRRJ). Atuou como Chefe de Departamento do Departamento de Ciências Econômicas Exatas do ITR no período de setembro de 2011 a maio de 2014. Em 2015 participou de Curso de Formação e Treinamento sobre System of Envaironmental-Economic Accounting (SEEA) promovido pelas Nações Unidas , CEPAL GIZ . O curso capacitou o professor na metodologia de Sistema de Contas Ambientais. Leciona as disciplinas de Economia do Meio Ambiente e Economia do Setor Público. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Durante dez anos realizou pesquisas na Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia (COPPE-UFRJ). Atualmente realiza pesquisa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia do Meio Ambiente, com ênfase em Economia dos Recursos Naturais, Economia Regional e Urbana e Avalição e Valoração Econômica de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Conservação de Energia.” Web of Science ResearcherID K-4698-2014
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