Em 2018, o Brasil foi o 14º país que mais emitiu dióxido de carbono (CO2), o principal gás responsável pelo efeito estufa, no mundo.
Dados do Global Carbon Atlas (Atlas Global de Carbono, em tradução livre), um esforço de diversas entidades científicas para medir as emissões do gás, mostram que o país entrou na lista dos 15 maiores emissores em 2011. Em 2013, chegou a ocupar a 11ª posição.
Antes da entrada do Brasil, o México era o único representante da América Latina no grupo.
O papel das emissões de CO2 nas mudanças climáticas voltou à tona durante o encontro de cerca de 200 países na COP 25 (conferência do clima da ONU), em Madri, na Espanha.
Em 2018, o Brasil foi o 14º país que mais emitiu dióxido de carbono (CO2), o principal gás responsável pelo efeito estufa, no mundo.
Dados do Global Carbon Atlas (Atlas Global de Carbono, em tradução livre), um esforço de diversas entidades científicas para medir as emissões do gás, mostram que o país entrou na lista dos 15 maiores emissores em 2011. Em 2013, chegou a ocupar a 11ª posição.
Antes da entrada do Brasil, o México era o único representante da América Latina no grupo.
O papel das emissões de CO2 nas mudanças climáticas voltou à tona durante o encontro de cerca de 200 países na COP 25 (conferência do clima da ONU), em Madri, na Espanha.
O que acontece na América Latina?
Para se ter uma ideia, em 2018, todos os países da América Latina, juntos, emitiram cerca de 17% do total da China.
México e Brasil, as duas maiores economias da região, foram também os maiores responsáveis por essas emissões. Individualmente, cada um dos países emitiu cerca de 5% do que a China lançou na atmosfera durante o ano passado.
No Acordo de Paris, assinado em 2015, o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões em 37% até 2025 e em 43% até 2030, em relação ao índice de 2005.
O governo afirma que está a caminho de cumprir a meta com folga, mas críticos afirmam que o aumento do desmatamento nos últimos anos pode reverter os avanços.
Além disso, há quem aponte que o objetivo brasileiro, como o da maioria dos países, está aquém do necessário para conter a escalada de aquecimento da atmosfera, e não representa uma mudança do modelo de desenvolvimento baseado em combustíveis fósseis.
Já o México prometeu que em 2030 suas emissões de gases do efeito estufa seriam 22% menores do que se esperaria sem planos de redução. Especialistas afirmam que o aumento recente do investimento da indústria do petróleo pode dificultar o cumprimento da meta.
Maior concentração de CO2 em toda a história humana
O Projeto Global Carbon é uma colaboração entre a rede internacional de cientistas Future Earth e o Programa Mundial de Pesquisa sobre o Clima, da ONU. Os dados coletados mostram o avanço da liberação de gases do efeito estufa na atmosfera nas últimas décadas.
No último mês de maio, segundo cientistas, os níveis atmosféricos de CO2 ultrapassaram as 415 partes por milhão (ppm) pela primeira vez em toda a história da humanidade.
A medição de 415,16 ppm foi feita por uma das principais estações de monitoramento do aquecimento global no mundo, o observatório de Mauna Loa, no Havaí, que pertence ao Instituto Scripps de Oceanografia dos Estados Unidos.
“Isso é significativo porque a última vez que a Terra teve concentrações atmosféricas de CO2 nesse nível foi provavelmente há 2,6 milhões ou até 3 milhões de anos. Ou seja, antes da evolução da espécie humana”, disse à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, James Dyke, professor de Sistemas Globais do Departamento de Geografia da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
De acordo com o relatório mais recente da ONU sobre o Meio Ambiente, os países precisarão quintuplicar seus compromissos de redução nas emissões de CO2 se quiserem evitar um aquecimento de mais de 1,5°C em relação ao período pré-industrial.
Há vários graus de incerteza sobre o tamanho do impacto do aquecimento global. Mas as mudanças decorrentes dele podem levar à escassez de água doce, a uma redução da capacidade global de produzir alimentos, além do aumento de mortes por inundações, tempestades, ondas de calor e seca.

Professor Associado D-3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Economia Regional, Território, Agricultura e Meio Ambiente do Paraíba do Sul – NEERTAM / UFRRJ. Professor desde de 2022 Programa de Pós-graduação stricto sensu, Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária (PPGCTIA) no Brasil (UFRRJ) . Está lotado no Departamento de de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – Instituto de Ciências Humanas e Sociais (DDAS – ICHS / UFRRJ). Atuou como Chefe de Departamento do Departamento de Ciências Econômicas Exatas do ITR no período de setembro de 2011 a maio de 2014. Em 2015 participou de Curso de Formação e Treinamento sobre System of Envaironmental-Economic Accounting (SEEA) promovido pelas Nações Unidas , CEPAL GIZ . O curso capacitou o professor na metodologia de Sistema de Contas Ambientais. Leciona as disciplinas de Economia do Meio Ambiente e Economia do Setor Público. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Durante dez anos realizou pesquisas na Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia (COPPE-UFRJ). Atualmente realiza pesquisa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia do Meio Ambiente, com ênfase em Economia dos Recursos Naturais, Economia Regional e Urbana e Avalição e Valoração Econômica de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Conservação de Energia.” Web of Science ResearcherID K-4698-2014
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