Brasil ainda tem 3 mil lixões e só recicla 3% de seu lixo, nove anos após legislação regulamentadora
Rio – Nenhuma meta para a gestão de resíduos no Brasil foi cumprida nos nove anos da aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A realidade é constatada com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), divulgados no dia 2. Segundo a instituição, o país ainda tem três mil lixões a céu aberto, que deveriam ter sido extintos em 2014. O percentual de produção de lixo aumentou, de 2007 a 2017, 28%, sendo que a meta para 2019 era reduzir, na mesma proporção, a produção de resíduos destinados a aterros.
“A lei informa que é necessário investir no encerramento dos vazadouros (lixões). Apesar de ter mais de 50% de seus resíduos indo para aterros sanitários, o Brasil ainda tem uma prática cultural, principalmente em municípios menores, de destinar resíduos em vazadouros. Precisamos sair da gestão medieval de resíduos”, ressalta Carlos Canejo, doutor em gestão de resíduos e professor da Universidade Veiga de Almeida.
Os lixões são locais sem preparo para receber o lixo, onde o chorume pode penetrar o solo e comprometer os lençóis freáticos, além de atrair animais transmissores de doenças. Já o aterro é uma área preparada para não permitir a contaminação ambiental.
Fonte: https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2019/08/5671203-pais-fracassa-em-gestao-de-residuos.html

Professor Associado D-3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Economia Regional, Território, Agricultura e Meio Ambiente do Paraíba do Sul – NEERTAM / UFRRJ. Professor desde de 2022 Programa de Pós-graduação stricto sensu, Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária (PPGCTIA) no Brasil (UFRRJ) . Está lotado no Departamento de de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – Instituto de Ciências Humanas e Sociais (DDAS – ICHS / UFRRJ). Atuou como Chefe de Departamento do Departamento de Ciências Econômicas Exatas do ITR no período de setembro de 2011 a maio de 2014. Em 2015 participou de Curso de Formação e Treinamento sobre System of Envaironmental-Economic Accounting (SEEA) promovido pelas Nações Unidas , CEPAL GIZ . O curso capacitou o professor na metodologia de Sistema de Contas Ambientais. Leciona as disciplinas de Economia do Meio Ambiente e Economia do Setor Público. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Durante dez anos realizou pesquisas na Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia (COPPE-UFRJ). Atualmente realiza pesquisa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia do Meio Ambiente, com ênfase em Economia dos Recursos Naturais, Economia Regional e Urbana e Avalição e Valoração Econômica de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Conservação de Energia.” Web of Science ResearcherID K-4698-2014
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