São quase dois meses desde que as primeiras manchas escuras foram avistadas nas praias do Nordeste, dando início ao que hoje é referido como o maior caso de vazamento de óleo registrado no litoral brasileiro. De acordo com os últimos dados publicados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de 19 de outubro, o óleo já atingiu Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Nesse período, órgãos públicos têm tomado diferentes medidas para lidar com a situação. Mas, para cientistas especializados, como a professora sênior do Instituto Oceanográfico (IO) da USP, Yara Schaeffer Novelli, a ação do governo federal tem sido insatisfatória, deixando lacunas que tornam a operação mais lenta e prejudicam a fauna, flora e as pessoas que vivem nas regiões afetadas.

ara pesquisadores, atuação de órgãos do governo federal apresenta falhas prejudiciais para as pessoas e o ambiente nas regiões afetadas. Na imagem, manchas de óleo na Costa dos Corais, Alagoas – Foto: Felipe Brasil / Fotos Públicas
No início da semana, foi publicada uma carta aberta assinada por cientistas, grupos de pesquisa e instituições de defesa do meio ambiente, inclusive os professores Alexander Turra, também do IO, e Marcos Sorrentino, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. Além de uma melhor coordenação, o documento cobra que a ação do governo seja mais transparente.
“É um clamor por transparência e comunicação”, diz o professor Turra. “Existe uma dificuldade para que a sociedade seja informada sobre o tamanho do desastre e o que exatamente está sendo feito para reduzir os impactos.” Ele afirma que a carta, direcionada à Presidência da República, ao Ibama, Marinha do Brasil e Ministério do Meio Ambiente (MMA), ainda não foi respondida.
Fonte e mais informações: https://jornal.usp.br/ciencias/faltam-transparencia-e-acoes-mais-amplas-do-governo-para-conter-oleo-na-costa-cobram-cientistas/

Professor Associado D-3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Economia Regional, Território, Agricultura e Meio Ambiente do Paraíba do Sul – NEERTAM / UFRRJ. Professor desde de 2022 Programa de Pós-graduação stricto sensu, Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária (PPGCTIA) no Brasil (UFRRJ) . Está lotado no Departamento de de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – Instituto de Ciências Humanas e Sociais (DDAS – ICHS / UFRRJ). Atuou como Chefe de Departamento do Departamento de Ciências Econômicas Exatas do ITR no período de setembro de 2011 a maio de 2014. Em 2015 participou de Curso de Formação e Treinamento sobre System of Envaironmental-Economic Accounting (SEEA) promovido pelas Nações Unidas , CEPAL GIZ . O curso capacitou o professor na metodologia de Sistema de Contas Ambientais. Leciona as disciplinas de Economia do Meio Ambiente e Economia do Setor Público. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Durante dez anos realizou pesquisas na Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia (COPPE-UFRJ). Atualmente realiza pesquisa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia do Meio Ambiente, com ênfase em Economia dos Recursos Naturais, Economia Regional e Urbana e Avalição e Valoração Econômica de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Conservação de Energia.” Web of Science ResearcherID K-4698-2014
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