RIO — Lagoas poluídas que poderão ser completamente revitalizadas em seis meses. Esse é um dos objetivos do Programa Lagoa Viva, que será lançado nesta quinta-feira em Maricá. Com tecnologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e feito em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), o programa trata o esgoto e utiliza o próprio meio ambiente para revitalizar lagoas.
— O meio ambiente, por si só, quando é natural, tem a capacidade de se regenerar. Então, se pararmos de jogar agentes tóxicos no ambiente, ele naturalmente consegue se regenerar, se tiver microorganismos equilibrados — explica Estefan Monteiro, professor de Geologia, Geofísica e coordenador pela UFF do Lagoa Viva.
A técnica, descoberta na década de 60 e utilizada em países como o Japão, foi adaptada por pesquisadores e alunos da pós-graduação da UFF. Fonseca detalha como a técnica vai ser empregada nas lagoas de Maricá:
— Em Maricá, muitas pessoas fazem ligação direta do esgoto nos rios, e os rios levam isso para a lagoa. O programa transforma os rios em estações de tratamento. Usamos pequenas matrizes, que são as “mud balls” (bolas de lama) ou “mud bricks” (tijolos de lama), compostas por lama, melaço e microorganismos.
Os tijolos ou bolas são colocados nos leitos dos rios. Ao entrar em contato com eles, a água de esgoto ou o dejeto vai carregar os microorganismos para a lagoa, que vai se autodepurar. Os microorganismos que compõem os bioinsumos se alimentam de dejetos presentes nas lagoas, transformando-os em novos resíduos, que servirão de alimento para peixes, camarões e pássaros, reativando a cadeia local.
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Professor Associado D-3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Economia Regional, Território, Agricultura e Meio Ambiente do Paraíba do Sul – NEERTAM / UFRRJ. Professor desde de 2022 Programa de Pós-graduação stricto sensu, Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária (PPGCTIA) no Brasil (UFRRJ) . Está lotado no Departamento de de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – Instituto de Ciências Humanas e Sociais (DDAS – ICHS / UFRRJ). Atuou como Chefe de Departamento do Departamento de Ciências Econômicas Exatas do ITR no período de setembro de 2011 a maio de 2014. Em 2015 participou de Curso de Formação e Treinamento sobre System of Envaironmental-Economic Accounting (SEEA) promovido pelas Nações Unidas , CEPAL GIZ . O curso capacitou o professor na metodologia de Sistema de Contas Ambientais. Leciona as disciplinas de Economia do Meio Ambiente e Economia do Setor Público. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Durante dez anos realizou pesquisas na Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia (COPPE-UFRJ). Atualmente realiza pesquisa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia do Meio Ambiente, com ênfase em Economia dos Recursos Naturais, Economia Regional e Urbana e Avalição e Valoração Econômica de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Conservação de Energia.” Web of Science ResearcherID K-4698-2014