Segundo a edição do Jornal o Globo do dia 10 de setembro do corrente ano, a Comlurb deve para o Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica, R$ 60 milhões. Uma parte de R$ 33 milhões corresponde aos serviços prestados em novembro e dezembro do ano passado e que não foram pagos, e mais R$ 27 milhões, referentes ao reajuste contratual que não foi pago pela Comlurb.
A empresa diz que, sem o pagamento, há “a iminência de desastre ambiental de grande monta, segundo eles já faltam recursos para tratamento do chorume, por exemplo de paralisação dos serviços, impactando na coleta de lixo de toda a cidade, e ainda de manifestações dos funcionários por falta de pagamento dos salários já no início de setembro”.
O Vereador Bruno do Deposito ao tomar ciência desta gravidade, enviou um Oficio para Prefeitura de Seropédica e a Secretaria de meio Ambiente, solicitando fiscalização imediata para evitar danos ao meio ambiente. A falta de pagamento para Ciclus pode gerar uma catástrofe no nosso lençol freático, que é um dos maiores do Brasil.
Além deste fato de contaminação do Lençol Freático, tem o problema de doenças que serão provocadas proveniente do mau cheiro e moscas, que irá afetar diretamente a população de Seropédica e Itaguaí, já que a CTR fica na divisa dos dois municípios. A população de Seropédica quer saber quem que autorizou este crime ambiental, de colocar um grande aterro de lixo em cima do segundo maior lençol freático do Brasil. Ou as pessoas não entendem de manutenção do meio ambiente, ou foi pressão política.
Cabe lembrar que já houve desastre ambiental de chorume, onde contaminou córregos no Bairro Chaperó de Itaguaí, isso aconteceu em 2016.
A Ciclus é responsável pelos serviços diários de transporte de dez mil toneladas de lixo e tratamento de 1,2 milhão de litros de chorume no Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos, no aterro sanitário, em Seropédica.

Professor Associado D-3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Economia Regional, Território, Agricultura e Meio Ambiente do Paraíba do Sul – NEERTAM / UFRRJ. Professor desde de 2022 Programa de Pós-graduação stricto sensu, Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária (PPGCTIA) no Brasil (UFRRJ) . Está lotado no Departamento de de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – Instituto de Ciências Humanas e Sociais (DDAS – ICHS / UFRRJ). Atuou como Chefe de Departamento do Departamento de Ciências Econômicas Exatas do ITR no período de setembro de 2011 a maio de 2014. Em 2015 participou de Curso de Formação e Treinamento sobre System of Envaironmental-Economic Accounting (SEEA) promovido pelas Nações Unidas , CEPAL GIZ . O curso capacitou o professor na metodologia de Sistema de Contas Ambientais. Leciona as disciplinas de Economia do Meio Ambiente e Economia do Setor Público. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Durante dez anos realizou pesquisas na Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia (COPPE-UFRJ). Atualmente realiza pesquisa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia do Meio Ambiente, com ênfase em Economia dos Recursos Naturais, Economia Regional e Urbana e Avalição e Valoração Econômica de Projetos, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Conservação de Energia.” Web of Science ResearcherID K-4698-2014
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